sexta-feira, 4 de julho de 2025

Seminário Contabilidade Popular, de 09 a 11 de julho, na UEFS - participe!


De 9 a 11 de julho de 2025, a Rede Contar, a Capina e a Incubadora de Iniciativas de Economia Popular e Solidária da UEFS promovem, no campus da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), um espaço de diálogo e construção coletiva em torno de uma contabilidade comprometida com a economia popular e solidária.

O evento tem o apoio da CESE, do Brot für die Welt e da Pró-Reitoria de Extensão da UEFS.

A programação contará com rodas de conversa, apresentações de experiências e tecnologias sociais, atividades culturais e atividade de campo. 

Seminário propõe refletir sobre os aspectos contábeis, jurídicos e de gestão das organizações populares — associações, cooperativas e coletivos informais —, reconhecendo seus saberes e práticas como fundamentais para a construção de formas autônomas e solidárias de organização econômica. A proposta é reunir, em diálogo, trabalhador@s, militantes, movimentos sociais, pesquisador@s, extensionistas e estudantes.

Inscrições pelo link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfMcGs4Wjo7EpyjKETqVouu8JKCltiO6Fuh787VH4JxQeGQaQ/viewform?fbclid=PAQ0xDSwLVKhRleHRuA2FlbQIxMAABpyOqpAe4zk5fNDWvoRclUN-PG9mhcUfwTj-6QjK7MykmD9Bghu8zW_Lcc2Yb_aem_i8Im8jAWml4PD8FS0gauHw 

O evento é gratuito e fornecerá certificado de participação.

As atividades vão acontecer no campus da UEFS, na sala 4 do PROINFOR/PARFOR (módulo nos fundos do auditório central - mapa abaixo).

Para quem vem de fora, no aeroporto de Salvador é possível pegar um ônibus gratuito que leva à Estação de Metrô Aeroporto (5 minutos). No Metrô, é só seguir até a Estação Rodoviária (cerca de 20 minutos). Chegando lá, basta atravessar uma passarela até a Rodoviária propriamente dita. Na Rodoviária, subir as escadas para comprar uma passagem para Feira (há várias empresas que fazem a rota, mas a principal é a Cidade Sol - https://cidadesol.com.br/ ). Há ônibus de meia em meia hora, do tipo comercial (com paradas pelo caminho) ou executivo. Uma outra opção é a empresa Bruno Tour, que faz o translado Aeroporto – Feira de Santana – Aeroporto, com vans. É um bom serviço, bem seguro. É necessário reservar com antecedência pelo telefone (whatsapp) 75-99981-8883.

Mais informações nos perfis da Rede Contar (@redecontar) e da IEPS-UEFS (@incubadora.popular.uefs) no Instagram.


PROGRAMAÇÃO 

QUARTA – 09.07.2025

 14h      Abertura Institucional

Reitoria da UEFS

Pró-Reitoria de Extensão da UEFS

Departamento de Ciências Sociais Aplicadas da UEFS

Incubadora de Iniciativas da Economia Popular e Solidária (IEPS)/ UEFS;

CAPINA - Cooperação e Apoio a Projetos de Inspiração Alternativa;

CESE – Coordenadoria Ecumênica de Serviço;

Rede Contar - por uma contabilidade popular;

 

15h       Rede Contar: caminhos de uma construção coletiva

            Apresentadores(as):

       Anna Carla Ferreira - Jornalista, Produtora Editorial e Rede Contar (RJ).

       Digenir Fugazza - Contadora,  Conselho Municipal de Economia Solidária de São Carlos-SP e Rede Contar (SP)

 

16h      Roda de Conversa - Contabilidade Popular: práticas e reflexões junto à economia popular e solidária

 

Mobilizadores/as do debate:

       Talmo de Miranda Rodrigues – Contador, Rede Contar (BA);

       Laerson Morais - Professor da Uni. Federal da Bahia (UFBA) e atuante na Economia Solidária;

       Ione Aparecida Silva da Cruz - Professora da Uni. Estadual de Feira de Santana (UEFS);

Coordenação:  Carlos Gouveia - Contador, Educador Popular e  Rede Contar (PA).

 

18h      Roda de Conversa - Associativismo e cooperativismo popular como alternativas ainda potentes

       Adriana Lima - Presidente do Sindicato dos Agricultores e Agricultoras Familiares de Feira de Santana SINTRAF/Feira de Santana;

       José Caciano Pereira da Silva - Vice-presidente da Cooperativa de Beneficiamento e Comercialização de Produtos da Agricultura Familiar de Feira de Santana (COOBAF/FS);

       Michelle Santana de Almeida, presidente da Associação Comunitária dos Moradores do Jacu;

       José Raimundo Oliveira Lima, professor DCIS/UEFS, integrante da IEPS-UEFS;

       Renata Silva – Diretora financeira da Associação Casa de Maria (Palmeiras/BA);

Coordenação: Shesby do Nascimento - Contador, Agente Territorial da Economia Popular e Solidária no RN (SENAES/MTE) e Rede Contar (RN).

 

QUINTA – 10.07.2025

 

8h        Atividade de campo - As lutas e a organização associativa  dos(as) feirantes da Rua Marechal Deodoro

·         Participação no programa “Chá com Zé”, apresentado pelo radialista e liderança comunitária Zé das Virgens, que acontecerá ao vivo, diretamente da Feira de Marechal, em parceria com a Associação de Trabalhadores e Trabalhadoras da Feira-Livre da Marechal

 

12h      Atividade Cultural - Feira de Saberes e Sabores na UEFS

 

14h      Apresentação e debate dos trabalhos de campo e tecnologias sociais elaborados no âmbito do Curso de Extensão Contabilidade Popular realizado pela CAPINA e IEPS/UEFS.

 

Comentadores/as:

       Carlos Gouveia - Contador, Educador Popular  e  Rede Contar (PA).

       Digenir Fugazza - Contadora,  Conselho Municipal de Economia Solidária de São Carlos-SP e Rede Contar (SP);

       Shesby do Nascimento - Contador, Agente Territorial da Economia Popular e Solidária no RN (SENAES/MTE) e Rede Contar (RN);

       Evelyn Oliveira – Contadora, Rede Contar (MT);

 

 

SEXTA – 11.07.25

 

9h        Tecendo redes e preparando lutas coletivas
             Tema: Mapeando e fortalecendo a atuação da Rede Contar

Coordenação:

       Anna Carla Ferreira - Jornalista, Produtora Editorial e Rede Contar (RJ).

       Shesby do Nascimento - Contador, Agente Territorial da Economia Popular e Solidária no RN (SENAES/MTE) e Rede Contar (RN);

        Carlos Gouveia - Contador, Educador Popular  e  Rede Contar (PA).

       Maria Luiza Barbosa - CAPINA e Rede Contar (RJ);

 

14h      Tecendo redes e preparando lutas coletivas
             Tema: Organizando a atuação da Rede Contar

Coordenação:  

       Digenir Fugazza - Contadora,  Conselho Municipal de Economia Solidária de São Carlos-SP e Rede Contar (SP);

       Rosiane Garcia - CAPINA e Rede Contar (RJ);

       Flávia Pita - Professora da UEFS e Rede Contar (BA);

       Evelyn Oliveira – Contadora, Rede Contar (MT);

 

18h        Encerramento 





Local das atividades no campus da UEFS: sala 4 do Prédio do Proinfor/Parfor



quarta-feira, 2 de julho de 2025

O 2 DE JULHO É QUILOMBOLA, INDÍGENA E POPULAR

 


O Território Quilombola de Lagoa Grande (distrito de Maria Quitéria, Feira de Santana, através de sua Associação Quilombola Comunitária de Maria Quitéria - AQCOMAQ, fez do forte simbolismo do 2 de julho uma oportunidade de envolver a comunidade - sobretudo crianças e jovens - no fortalecimento de suas lutas.

O tradicional desfile de 2 de julho de São José foi marcado pela presença potente de representantes da AQCOMAQ, com cartazes produzidos coletivamente no último dia 28.06.2025, em oficina lúdica e formativa que deu início aos preparativos para a data. 




De forma muito criativa e potente, jovens da comunidade envolveram-se na produção de cartazes e faixas, que trouxeram para a praça de São José, no dia de hoje, a força da luta popular - sentido mais central desta data, que nos ajuda a descolonizar a nossa história, para entender o papel central que nela tiveram e têm as mulheres, o povo preto e indígena, a classe trabalhadora.

Também no desfile, estudantes da Escola Quilombola Luiz Pereira dos Santos, assim como bonitas homenagens a Sr. Eduardo Pereira dos Santos, griô da comunidade e filho do patrono da escola, recentemente falecido.

Chamou atenção, infelizmente, a ausência de outras escolas no desfile, que contrastava com a predominância  de representantes de forças militares. O Território Quilombola da Lagoa Grande, assim, marcou presença de forma especialmente simbólica, honrando o sentido do 2 de Julho como espaço de resistência popular, ousadia e, sobretudo, conexão entre as lutas do passado e do presente.

Viva o 2 de julho, Quilombola, Indígena e Popular!














sábado, 7 de junho de 2025

Eduardo Pereira dos Santos continuará inspirando as lutas populares de Feira de Santana

 

Faleceu Sr. Eduardo Pereira dos Santos (13.10.1942 - 04.06.2025), uma das mais importantes personagens das lutas dos trabalhadores rurais em Feira de Santana.

Sr. Eduardo era Griô não só do Território Quilombola da Lagoa Grande, mas também de Matinha dos Pretos, Candeal II e Moita da Onça (e tantas outras ainda por reconhecer oficialmente) – já que as comunidades quilombolas de Feira de Santana são, afinal, um grande território, forjado e batalhado por gente que é “tudo parente” – como o ouvimos muitas vezes dizer. Gente que, com sua força e ousadia, furou os bloqueios criados pelo elitismo e racismo de Feira, impondo limites ao poder econômico e produzindo um jeito de se orgulhar do seu lugar e de seu modo de viver.

Mas Sr. Eduardo participou de lutas e inspirou muito para além dos limites de Feira de Santana: MOC, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Feira de Santana, CONTAG, FETAG, CUT, APAEB, Associação Quilombola Comunitária de Maria Quitéria (AQCOMAQ) são apenas alguns exemplos de organizações de luta que contaram com sua energia, inteligência e sabedoria. A luta pela terra na Bahia deve muito a Sr. Eduardo.

Infelizmente a Feira de Santana “oficial” não registra a importância que Sr. Eduardo assume para sua história. A história contada de cima para baixo se esmera em esconder exemplos como o dele, que inspiraram lutas coletivas e insistiam em dizer não ao destino que lhes era reservado. Numa terra que tem vergonha de suas cores, suas feiras e de sua zona rural, aliás, mesmo seus(uas) iguais são levados(as) muitas vezes a deixar passar que aquele homem, negro, pequeno, franzino, de jeito simples, viveu tantas coisas, guardou e dividiu tanta sabedoria, fez parte, com suas lutas, de acontecimentos históricos centrais para as classes populares em Feira e região. Apenas um exemplo: a reviravolta popular no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Feira de Santana, criado em 1971 para atender os interesses dos grupos políticos conservadores e fazendeiros, mas que, no final da década de 1970, é ocupado pelos(as) trabalhadores(as) rurais, por meio de articulações e intensa campanha de sindicalização, em que Sr. Eduardo teve uma importante participação[i].  

A gente sempre se surpreendia quando via Sr. Eduardo pegar no microfone para falar. Daquela pessoa de aparência frágil saía uma voz potente, que tomava o ambiente e sempre se impunha, com a energia de quem acredita que a luta vale a pena, cheia da sapiência rara que não se encontra nos livros. Apesar de sua aparência frágil, continuava se fazendo presença onde houvesse luta: nas reuniões do SINTRAF/FS sempre representava sua comunidade, nas atividades da AQCOMAQ era um dos primeiros a chegar. E continuava cuidando de suas galinhas, de sua roça, de sua gente, sabedor que era da potência do produzir, a partir da terra, o alimento e a sobrevivência, como elo central da comunidade, tornando o produzir uma forma política.

Por tudo isso, a Incubadora de Iniciativas da Economia Popular e Solidária da UEFS também deve muito a Sr. Eduardo. Com ele a gente aprendia sempre e muito e continuará aprendendo, pois ele permanece vivo em cada lembrança, no seu exemplo e na sua descendência, que está aí, forte, espelhando-se nele, continunado a fazer história.

Henrique Andrade, professor do IFBA-Feira de Santana, e companheiro das lutas da IEPS-UEFS, compartilhou um poema inspirado em Sr. Eduardo Pereira dos Santos, que fica aqui também registrado, em sua homenagem.


UMA HOMENAGEM A MESTRE EDUARDO...

UTOPIAS REAIS
Por Henrique Andrade 

Essa noite tive um sonho feroz
Um eterno grande homem 
Me acordou em plena madrugada atroz
Com palavra forte e fugaz
De letra firme em sublime voz

"Caminhe pelo mundo com os iguais"
"Comuniquem a tragédia e a guerra"
"Construam pontes e o roteiro da paz"
Perguntei o que estava ocorrendo 
O aviso foi simples: "olhe para trás"

"Observem a destruição de lastro voraz"
Questionei como atravessar as mentes
E a resposta em rasgo reto tornou capaz
"Persigam o comum trajeto rude enraizado"
"E verás que deixaram para trás o rico substrato"

Senti o calor da carne em matéria desvairada
Na equação complexa esquecida deveras 
Perguntei-me acerca da vida concreta cabal
"Na travessia reflitam o sentido real"
A indagação rebelde obteve resposta final
"Acordem,  a verdade é como semente" 
Trabalho, festa e pão num destino comunal


E, para quando a saudade apertar, vale relembrar suas palavras na roda de conversa "A esperança é a última que morre", que encerrou o III CIEPS - Congresso Internacional de Economia Popular e Solidária, organizado pela IEPS-UEFS, em 2021 (sua fala principal encontra-se no vídeo a partir do minuto 17:23:00)


Roda de Conversa "A esperança é a última que morre”: economia popular e solidária, resistir e esperançar um mundo melhor
Profa. Ana Maria Motta Ribeiro (UFF) e Mestres José Caciano Pereira da Silva e Eduardo Pereira dos Santos . Mediação Prof. Emmanuel Oguri Freitas (IEPS-UEFS). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-JUqT4W3GLY&list=PLpBZyXOc2V8HKBi4TUTKmhc-Hnx4pcyzC



[i] JESUS, Tatiana Farias de. Trabalhadoras rurais de Feira de Santana: Gênero, Poder e Luta no Sindicato (1989-2002). 2009. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2009.

quarta-feira, 7 de maio de 2025

Feirantes da Marechal não estão sendo ouvidos pela Prefeitura sobre a organização do seu espaço de trabalho

O Coletivo Trabalhadores do Centro reuniu-se no dia 25 de abril último para avaliar as ações
realizadas e planejar as lutas que se fazem necessárias no ano de 2025. 

Uma ótima notícia foi compartilhada já no início do encontro: a Associação de Trabalhadores e Trabalhadoras da Feira da Marechal já é realidade, completamente formalizada e regular. A nova Associação foi criada a partir da organização coletiva que se fez necessária diante das ameaças de expulsão dos(as) feirantes do centro da cidade e está pronta para continuar suas lutas. Integrantes da sua diretoria planejam a realização, nas próximas semanas, de uma atividade para marcar essa grande conquista.

O momento também trouxe à tona graves preocupações. A Prefeitura Municipal de Feira de Santana vem anunciando a continuidade das intervenções na Marechal Deodoro. Em reunião convocada pela Prefeitura, ocorrida em 18 de fevereiro deste ano, a Secretaria da Agricultura Municipal e o próprio Prefeito noticiaram a proposta de organização das feiras da Marechal e da Bernardino Bahia, inclusive de padronização das barracas, mas sem que fossem compartilhados maiores detalhes sobre as características dos equipamentos e ouvesse espaço para um efetivo diálogo.

A Diretoria da Associação de Trabalhadores e Trabalhadoras da Feira Marechal protocolou dois pedidos de acesso ao projeto, sem qualquer resposta. Foram recepcionados, ainda, pelo Secretário de Agricultura do Município, Silvaney Araújo, mas sem que lhes fossem disponibilizadas informações mais detalhadas.

Desde a gestão municipal anterior, os(as) Feirantes persistem na tentativa de participação no processo de organização da Marechal, sem sucesso. Já contam, inclusive, com um projeto alternativo de organização espacial e uma proposta de modelo barraca, elaborados pela arquiteta e urbanista Mabel Mota, sem que a Prefeitura Municipal se mostre proposta a realizar um efetivo diálogo. 

Hoje foi publicado no Diário Oficial do Município o aviso da Licitação n. 31-2025-16L, pregão eletrônico que acontecerá no dia 22 de maio próximo para "aquisição de barracas de feiras livres com cobertura, desmontáveis [...] visando a atender a necessidade do município de Feira de Santana". Isto se dá, no entanto, sem que ao menos os(as) Feirantes tivessem acesso ou fosse convidados(a) a opinar sobre as características do seu espaço de trabalho, desconsiderando-se a experiência viva dos(as) trabalhadores(as).

Feirantes da Marechal continuam mobilizados(as)  e alertas, preocupados(as) com o modo como o processo vem sendo conduzido pelo Poder Público municipal.


Para saber mais:


Fala de Edineide Ribeiro, Presidente da Associação de Trabalhadores e Trabalhadoras da Feira da Marechal, na sessão solene ocorrida na Câmara de Vereadores de Feira, em 10 de março de 2025, em homenagem às Mulheres feirantes.




                Chá com Zé Podcast, com a participação de Edineide Ribeiro e Mabel Mota.




quinta-feira, 17 de abril de 2025

“Nós, a gente – Mulheres de Lagoa Grande": documentário produzido a partir de dissertação com destaque no Planterr

Com muita alegria e orgulho divulgamos que a dissertação "Políticas Públicas, Participação e Emancipação: narrativas das mulheres da Comunidade Quilombola de Lagoa Grande, zona rural de Feira de Santana, Bahia”, de autoria da Profa. Adrielly Ferreira Morais, coordenadora da IEPS-UEFS, foi indicada como destaque na avaliação quadrienal 2021-2024 do PLANTERR - Programa de Pós-graduação em Planejamento Territorial da UEFS. 

Para além do texto acadêmico, que analisa, de forma competente, a experiência das mulheres do Território Quilombola da Lagoa Grande (distrito de Maria Quitéria, Feira de Santana) com políticas públicas, no contexto da emancipação e participação social, a investigação igualmente resultou na produção de um vídeo documentário, em que se faz um registro histórico da luta e vivências das mulheres daquela comunidade. 

A gravação dos vídeos aconteceu durante a XI edição do Novembro Negro da Lagoa Grande (2023), evento anual que promove na comunidade discussões em torno da identidade quilombola, território e aquilombamento. Em 2024, na XII edição do Novembro Negro, a exibição do vídeo documentário integrou a programação do evento. 

Agora o Documentário está também disponível na página do Youtube da IEPS-UEFS:


A íntegra da Dissertação também pode ser acessada na aba "Publicações" do nosso blog.

Confira! Divulgue!

quarta-feira, 12 de março de 2025

SINTRAF Feira e IEPS-UEFS: inspiradora parceria para fortalecer o associativismo rural em Feira de Santana

Planejamento Coletivo
(SINTRAF, nov. 2024)



A IEPS-UEFS tem tido a honra de atuar como parceira da Diretoria de Formação do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar do Município de Feira de Santana - SINTRAF/FS, auxiliando no planejamento e da execução de atividades formativas voltadas para o Associativismo rural de Feira de Santana.


As associações comunitárias rurais têm um papel central na organização do povo do campo em suas lutas. E são muitas as lutas necessárias, diante de um mundo que esquece, cada vez mais, a importância fundamental do campo, de seu modo de vida, de fazer cultura e de produzir o alimento que chega à mesa de todos(as).


Temas selecionados no planejamento coletivo  (SINTRAF, nov. 2024)





Os encontros, que acontecem mensalmente, pretendem trazer à discussão temas que foram selecionados a partir de uma atividade de planejamento coletivo ocorrida em 26.11.2024, na sede do SINTRAF, com participação de integrantes de diretorias de muitas associações rurais do município.

Formação sobre aspectos jurídicos
do associativismo (SINTRAF, janeiro 2025)



Em 22 de janeiro de 18 de fevereiro de 2025 o tema foram as questões jurídicas e burocráticas do Associativismo, em encontros conduzidos pela Profa. Flávia Pita, da equipe da IEPS-UEFS. Foram diálogos muito cheios de aprendizado para todos(as), pois fomos desafiados a pensar o conhecimento jurídico, em geral tão afastado da realidade das pessoas do campo, a partir das experiências reais das associações, marcadas por dificuldades em torno do acesso a informações, processos, instituições públicas e privadas, recursos tecnológicos.


Em 18 de março próximo o tema a ser abordado no ciclo de formação são as relações interpessoais. Desta vez contaremos com a participação do Prof. José Fernando Andrade, professor do curso de Psicologia e atual Coordenador de Extensão da PROEX-UEFS.

As atividades são abertas ao público e gratuitas. O convite é dirigido, em especial, às Associações rurais de Feira e seus(uas) associados(as). No dia 18 de março, ela acontece das 8:30 às 12:00h, na sede do SINTRAF Feira (Rua Juvêncio Erudilho, 420, Barroquinha, Feira de Santana).