"Uma economia baseada no crescimento infinito é... insustentável" - Unsustainable, MuseEste texto compõe uma série de postagens sobre o consumismo e seus impactos para o planeta e os seres vivos que nele habitam, afinal tudo isso está diretamente relacionado à economia tradicional. Reagir ao modo operacional desse sistema dominante quase sempre significa alinhar-se a soluções alternativas, como a economia solidária, o veganismo, o ecofeminismo, entre outros.
Em Clube da Luta, livro de Chuck Palahniuk adaptado para o cinema por David Fincher, nos deparamos com uma frase que traz o sentido da palavra consumismo:
"A publicidade nos faz perseguir carros e roupas, trabalhando em empregos que odiamos para que então possamos comprar coisas inúteis das quais não precisamos".
Tradução: Nós compramos coisas que não precisamos com dinheiro que não temos para impressionar pessoas das quais não gostamos. |
Para tratarmos do assunto, selecionamos um curta que traz a tona uma questão preocupante para toda a raça humana: as coisas estão se tornando obsoletas cada vez mais rápido e sendo substituídas por produtos novos, com designs mais sofisticados num ritmo que não somos capazes de sustentar. 30 bilhões de toneladas de resíduos sólidos são produzidos por ano.
Veja o vídeo:
Recentemente um relatório do programa ambiental da ONU (UNEP) divulgou a previsão de que a população mundial chegue a 9.1 bilhões de pessoas em 2050 (o mesmo relatório considerou a demanda por carne e laticínios como insustentável).
Isto significa dizer que, se continuarmos mantendo os padrões de consumo atual, num futuro não tão distante o planeta estaria em condições inabitáveis.
No texto Depois do consumismo, o quê?, o jornalista George Monbiot declara:
Isto significa dizer que, se continuarmos mantendo os padrões de consumo atual, num futuro não tão distante o planeta estaria em condições inabitáveis.
No texto Depois do consumismo, o quê?, o jornalista George Monbiot declara:
Podemos ter perdido nossos vínculos, nossas comunidades e nossa noção de sentido e valor, mas sempre haverá mais dinheiro e objetos com que substituí-los. Agora que a promessa evaporou, o tamanho do vazio torna-se compreensível.
É preciso repensar nossos hábitos e principalmente nossas prioridades. Afinal, o que é mais importante, ostentar roupas, celulares, carros que logo serão descartados e substituídos por outros mais caros e potentes, ou garantir que as próximas gerações tenham acesso a água e a um meio ambiente digno?
Isso sem falar na procedência dos produtos consumidos. Hoje já se tem acesso a informações sobre as condições subumanas às quais os trabalhadores e trabalhadoras são expostos na linha de produção dos mais diversos produtos.
Só alguns exemplos:
"Relatório “Moendo gente” denuncia exploração humana em frigoríficos que lidam com carnes"
"Zara admite que houve escravidão na produção de suas roupas em 2011"
Então, por que não nos questionarmos sobre a procedência dos produtos que consumimos, pesquisar sobre os processos pelos quais passaram até chegar as nossas mãos e ainda o destino deles após serem descartados?
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