Incubadora de Iniciativas da Economia Popular e Solidária: INCUBADORA DE INICIATIVAS DE ECONOMIA POPULAR E SOLIDÁRIA DA UEFS E GRUPO SABORES DO QUILOMBO COMEMORAM DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA NO DISTRITO DE MARIA QUITÉRIA-COMUNIDADE DE LAGOA GRANDE

Em comemoração ao dia da Consciência Negra na Comunidade de Lagoa Grande, distrito de Maria Quitéria (São José), nos dias 24 e 25 de novembro, aconteceu o evento “Minha Terra é Quilombola: fortalecimento da identidade, da luta pela terra e recursos naturais da Comunidade Quilombola de Lagoa Grande”. Na oportunidade, diversas atividades foram realizadas como oficinas e mesa-redonda com professores e pesquisadores da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).

A abertura ocorreu às 12h do dia 24 com atividades culturais educacionais e artísticas entre elas a apresentação do Coral da UEFS, cuja formação se constitui por discentes (alguns da própria Incubadora), docentes, técnicos administrativos e pessoas da comunidade. No dia 25, a programação teve início às 7h com um café com produtos locais para residentes na comunidade e todos os participantes. O encerramento ocorreu às 19h com a apresentação de grupo cultural de samba de roda.

Em paralelo ao evento, no dia 25 no mesmo local aconteceu a I Feira de Economia Popular e Solidária das Comunidades Quilombolas do Portal do Sertão, com a comercialização de produtos da agricultura familiar, artesanato regional e exposição de plantas medicinais, bem como a apresentação de Iniciativa do Projeto Cantina Solidária gerado a partir do Programa Incubadora da UFES que naquele dia e espaço promoveu uma espécie de prestação de contas após um ano e meio de processo de incubação fazendo uma exposição com base no processo de pesquisa e extensão em curso sobre Economia Popular e Solidária como estratégia para o desenvolvimento local, no caso específico, em comunidade quilombolas.

Na avaliação da Incubadora e dos envolvidos no V Novembro Negro da Comunidade de Lagoa Grande, observou-se uma grande demonstração política, educativa e cultural de uma comunidade que se mostra autônoma, organizando-se e em constante resistência no enfrentamento coletivo das adversidades postas por uma economia insensível e autoritária (capitalista) em relação as minorias ou formas socioeconômicas alternativas.