Com
Projeto feito a muitas mãos já a alguns anos e sem condições de viabilizá-lo, amadurecido nas discussões pautadas nos
grupos em processo de incubação, finalmente em 2017 a Incubadora de Iniciativas
de Economia Popular e Solidária da UEFS juntamente com a Comissão de
Organização da Feira Permanente de Economia Popular e Solidária e Agricultura
Familiar “Saberes e Sabores” consegue realizá-lo, primeiro nos espaços das
Cantinas dos Módulos I e VII e posteriormente na “Praça da Incubadora” (próximo
ao estacionamento dos bancos)nas duas últimas edições.
Em
reunião realizada na Reitoria da UEFS na manhã desta terça-feira (27), de uma
forma geral todos avaliaram a feira como boa e promissora, feirantes como dona
Eunice (Rede Recostura), Ana Celia (Artesã da Moita da Onça) e dona Mara (Grupo
Delícias da Princesa), elogiaram a feira no tocante às vendas e também em
relação à organização. Dona Mara frisou a participação e acolhimento da Incubadora
durante a feira, disse que elas não se sentiram desamparadas e a todo momento
pra onde olhava sempre havia alguém da organização a disposição para orientá-las.
Outros
feirantes não tiveram receio em dizer o quanto venderam na segunda edição da
feira, a exemplo de dona Eunice que informou o que vendeu considerando uma boa
renda, Erivaldo, também mencionou o valor vendido se mostrando satisfeito com o
trabalho. Alguns feirantes como Mayana disse que além de vender também trocou
alguns objetos com outros feirantes e o fez entre amigos o que faz da feira não
apenas um ambiente de negócios, mas, também de encontros saudáveis para boas
conversas. Welison, por sua vez ressaltou o fato de ter tido a impressão de ver
menos pessoas circulando, mas ponderou que, como havia menos toldos (abrigos)
do que na primeira edição, isso deve ter provocado essa impressão.
No
contexto das avaliações o Professor José Raimundo falou sobre a importância de
valorizarmos esse espaço que estamos construindo para fazer a feira acontecer
“como espaço original, um retrato da realidade feito com pessoas que estão se
aventurando nas diversas feiras e que nem o “mercado”, nem o poder público
valoriza esse trabalho, pelo contrário os tratam com estereótipos e deturpam as
manifestações originárias das feiras de quase todas as cidades desse país, em
especial,” Feira de Santana que tem sua origem e manutenção dinâmica a partir
da Feira Livres”, mas não atribui o devido valor a essa manifestação
sociocultural. O Professor Genival também reforçou a fala de José Raimundo, apontando
sobre a importância de tomarmos a feira como nossa. Salientou sobre as
possíveis dificuldades que podemos enfrentar para manter uma estrutura mínima,
visto que a universidade encontra dificuldades em relação ao orçamento.
Por
fim, os representantes da Reitoria (Reitor, Vice-Reitora e Chefe da UNINFRA),
manifestaram-se favoráveis a todo processo que e como vem ocorrendo e assumiram
o compromisso de colaborar como essa importante relação entre a Universidade e as
comunidades nas suas variadas manifestações oportunizadas pelas feiras. O
Reitor destaca que a Universidade com essa abertura para as comunidades reforça
sua constante buscas de construir-se cada vez mais socialmente reverenciada. Os
participantes acordaram e garantiram a continuidade da Feira para 2018 e agendaram
a última edição de 2017 para os dias 14 e 15/12 em consonância com as
celebrações natalinas.
Reunião sobre a Feira
Permanente de Economia Popular e Solidária Saberes e Agricultura Familiar
“Saberes e Sabores” na UEFS. 27.11.2017 Foto: Saulo José Rocha |
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