Entre místicas, rodas de conversa e grupos de trabalho, o Evento proporcionou uma análise multifacetada da conjuntura de avanço do neoliberalismo e do capital financeiro, mas também tornou possível constatar a rica tessitura de lutas e resistências ao redor do mundo, com dezenas de exemplos de experiências autogestionárias de produção, troca e organização política, destacando-se o acentuado protagonismo das lutas feministas.
Gênero
e Autogestão, Economia Popular e Solidária e redes de comercialização popular, Organizações
Sindicais e Empresas Recuperadas, Políticas Públicas e Educação na economia dxs
trabalhadorxs foram alguns dos temas em torno dos quais foi possível reunir uma
rica pluralidade de perspectivas. Destaca-se, em especial, a intensa
participação de iniciativas e movimentos da América Latina. Como uma novidade
desta edição do Evento, espontaneamente construída, aconteceu também a
Assembleia de Mulheres, concretizando interseccionalmente as discussões de gênero
e raça na perspectiva da autogestão
A
Incubadora de Iniciativas da Economia Popular e Solidária participou com a
apresentação do trabalho “O Projeto Cantinas Solidárias e a organização
jurídica do trabalho autogestionário: entre as armadilhas da forma jurídica
estatal e o direito que se produz em comum”, de autoria de Flávia Almeida Pita,
professora do curso de Direito da UEFS. A comunicação tratou especificamente do
sub-projeto “Regras de Convivência”, integrante das várias frentes de trabalho
envolvidas nos processos de incubação que se desenrolam nas cantinas dos módulos
I e VII do campus da UEFS – hoje contando com a participação das trabalhadoras
dos grupos Delícias da Formiga (comunidade rural de Olhos D’Água da Formiga) e
Sabores do Quilombo (Comunidade quilombola de Lagoa Grande), ambos da zona
rural de Feira de Santana.
Assembleia das Mulheres no Encontro A Economia dos Trabalhadores e Trabalhadoras |
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