Seguem as mobilizações dos trabalhadores e trabalhadoras do centro da cidade, contra as ações da Prefeitura Municipal que visam a expulsá-los, em meio à pandemia, das ruas da Marechal Deodoro e da Praça Bernardinho Bahia.
A cidade com nome de Feira nasceu nos espaços onde hoje está o centro. A despeito disto, o projeto de reconfiguração do centro da cidade, hoje levado à frente pela Prefeitura Municipal, desconsidera esta realidade de vários séculos, a força do trabalho e mesmo a condição de humanidade destes trabalhadores e trabalhadoras.
Conheça, nos pequenos vídeos a seguir, um pouco da história de Sr. Roberto (mais conhecido como Beto) e de Dona Edite, que são exemplos de longas trajetórias de trabalho na Av. Marechal Deodoro:
O relato de Dona Edite, que trabalhou por mais de 30 anos na Marechal, e foi seguida por filha e neta, que hoje continuam exercendo a mesma atividade
Denúncias de ação violenta do "rapa" vêm ecoando nos últimos dias, tendo como vítimas homens e mulheres que há décadas exercem o comércio nas ruas do centro, boa parte deles/as pequenos/as agricultores/as que têm nas ruas do centro a esperança de escoar sua pequena produção e fugir da constante ameaça da fome. Em tempos de pandemia, isto nunca foi tão verdade.
A Prefeitura Municipal segue se negando a receber e ouvir os/as trabalhadores/as.
De outro lado, a mobilização continua, por meio de vários grupos que têm sobre si o peso das opções políticas racistas, colonizadas e elitistas, características do modo como o espaço público é administrado na nossa cidade.
Feirantes da Marechal Deodoro, Feirantes da Praça Bernardino Bahia e trabalhadores/as do "shopping popular" continuam em luta, pressionando para serem ouvidos e terem voz junto à poder público municipal.
Divulgar as suas lutas é uma importante forma de apoio!
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