De forma muito criativa e potente, jovens da comunidade envolveram-se na produção de cartazes e faixas, que trouxeram para a praça de São José, no dia de hoje, a força da luta popular - sentido mais central desta data, que nos ajuda a descolonizar a nossa história, para entender o papel central que nela tiveram e têm as mulheres, o povo preto e indígena, a classe trabalhadora.
Também no desfile, estudantes da Escola Quilombola Luiz Pereira dos Santos, assim como bonitas homenagens a Sr. Eduardo Pereira dos Santos, griô da comunidade e filho do patrono da escola, recentemente falecido.
Chamou atenção, infelizmente, a ausência de outras escolas no desfile, que contrastava com a predominância de representantes de forças militares. O Território Quilombola da Lagoa Grande, assim, marcou presença de forma especialmente simbólica, honrando o sentido do 2 de Julho como espaço de resistência popular, ousadia e, sobretudo, conexão entre as lutas do passado e do presente.
Viva o 2 de julho, Quilombola, Indígena e Popular!
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